Mediocrização intelectual da sociedade favoreceu fortalecimento da religiosidade no século XXI

O século XXI não era para ter religiosidade. As religiões deveriam ter desaparecido há cerca de 20 anos atrás, com a evolução tecnológica. Comprovadamente incompetente na sua suposta missão de reeducar e melhorar a sociedade, as religiões na verdade nunca passaram de mitologias modernas a entreter um bando de desocupados que prefere entregar a seres fictícios a nobre responsabilidade de melhorar o mundo e resolver os problemas.

Na verdade as religiões existiram para satisfazer de um lado as ilusões de pessoas desesperadas pelos infortúnios da vida. E por outro, lideranças interessadas em transformar estes fiéis em escravos de seus interesses pessoais, inventando a divinização de suas exigências para que essas pessoas não recusassem fazer o que essas lideranças queriam.

É algo aprisionador que nada contribui para a melhoria real da humanidade. Pelo contrário, religiosos mostram que quando contrariados conseguem ser mais belicosos do que qualquer soldado enviado a uma guerra. Esse papo de que religião é amor e caridade é só conversa para aumentar prestígio, rebanho e dinheiro. Quase sempre nesta ordem.

Claro que é preciso a existência de um rebanho de tolos para que as raposas que lideram as religiões possam dominar em nome dos personagens fictícios que consideram divinos. E este rebanho não deve ser muito bem educado, o que significa que se outros tipos de lideranças como políticos e empresários, aliados e cúmplices das lideranças religiosas, devem contribuir para o emburrecimento social criando meios de impedir a intelectualização da sociedade por meio da má qualidade da educação, da cultura e das regras sociais.

E em tempos de emburrecimento coletivo que tornaram o Brasil a terceira sociedade mais ignorante do mundo, nada melhor do que reforçar as ilusões das religiões, sobretudo as cristãs e alienar coletivamente a sociedade que submissa a seres inexistentes, congelará diante de uma incurável inércia que mantem problemas, erros e preconceitos intactos, para a satisfação das lideranças de todos os tipos, principalmente as religiosas.

Claro que há pessoas sensatas que se empenham em a alertar e denunciar os erros das religiões e felizmente isso aumenta a cada dia. Mas os religiosos contam com o apoio de quase toda a sociedade, da mídia e de autoridades e lideranças, o que estimula a teimosia em agarrar um fracasso de 2000 anos de existência.

Século XXI. Quando éramos para avançar, estamos caminhando para trás. Vamos ter que começar tudo de novo...

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