Porque discussões sobre política geram inimizades
Uma das coisas que muita gente nota é que as discussões sobre política nos últimos tempos geram violentas discussões em que algumas acabam se tornando físicas e muitas dando origem a inimizades. Pessoas que preferem ficar alheias a discussão estranham o porque de tanta raiva envolvida. Vamos aqui tentar intender porque isso acontece.
No Brasil, as pessoas não possuem senso de responsabilidade social. O cidadão comum colocou em sua cabeça que a obrigação de resolver problemas cotidianos é exclusivamente de agentes políticos.
A grande maioria das pessoas ignora dois importantes detalhes:
- A Constituição permite situações em que a população pode mudar as leis;
- As relações de poder são complexas, fazendo com que o empresariado tenha poder sobre os políticos.
A defesa de um lado ou de outro nos assuntos políticos tem muito a ver com a nossa sobrevivência e com a satisfação de necessidades essenciais. Na verdade esse é o verdadeiro ponto de partida das discussões acaloradas entre direitistas (os que defendem a preservação dos privilégios das classes dominantes) e os esquerdistas (que lutam pelo bem estar de toda a coletividade).
Direitistas, embora aleguem querem o bem comum de todos, acreditam que primeiro deve se garantir o bem estar dos ricos, que segundo eles, são os "tutores" da sociedade. Para a direita o bem estar dos pobres depende do bem estar dos ricos que supostamente compartilharão seus bens através de salários e caridade (paliativa). Mas isso depende da iniciativa dos próprios ricos, que nunca serão obrigados a repartir nada, o que torna esse compartilhamento de bens algo longe de qualquer garantia.
Os esquerdistas, mais sensatos e observadores da realidade, são os que defendem a parte fraca da sociedade, conhecendo muito bem o lado anti-humano do Capitalismo e sabendo muito bem que ricos só ajudam quando querem, e que poucos ricos querem realmente ajudar. Até porque se ajudassem, não seriam ricos, já que a escassez de muitos garante a fartura de poucos.
As discussões acabam sendo na verdade uma briga entre os interesses dos privilegiados e os da população carente. Os direitistas acham que os ricos tem direito a ter excesso, os esquerdistas acham que o patrimônio deve ser melhor distribuído. E aí que a briga se torna passional pois quem sofre para conquistar seus mínimos direitos nunca será direitista, a menos que seja masoquista ou muito otário.
Espero ter sido claro na explicação sobre porque as discussões sobre política acabam em briga. Os dois lados na verdade lutam pelos seus interesses (e um dos lados acredita que o outro defende uma determinada classe que não defende interesses do primeiro lado) além de que ambos acreditam que somente políticos são capazes de resolver problemas. Uma crença que deveria ter acabado, já que tanto cidadãos (que podem mudar a política, mas não se mexem para isso) quanto empresários (que mudam a política o tempo todo a seu favor e ninguém sabe) podem interferir para que políticos ajam a seu favor, dependendo de que lado estejam estes políticos.
No Brasil, as pessoas não possuem senso de responsabilidade social. O cidadão comum colocou em sua cabeça que a obrigação de resolver problemas cotidianos é exclusivamente de agentes políticos.
A grande maioria das pessoas ignora dois importantes detalhes:
- A Constituição permite situações em que a população pode mudar as leis;
- As relações de poder são complexas, fazendo com que o empresariado tenha poder sobre os políticos.
A defesa de um lado ou de outro nos assuntos políticos tem muito a ver com a nossa sobrevivência e com a satisfação de necessidades essenciais. Na verdade esse é o verdadeiro ponto de partida das discussões acaloradas entre direitistas (os que defendem a preservação dos privilégios das classes dominantes) e os esquerdistas (que lutam pelo bem estar de toda a coletividade).
Direitistas, embora aleguem querem o bem comum de todos, acreditam que primeiro deve se garantir o bem estar dos ricos, que segundo eles, são os "tutores" da sociedade. Para a direita o bem estar dos pobres depende do bem estar dos ricos que supostamente compartilharão seus bens através de salários e caridade (paliativa). Mas isso depende da iniciativa dos próprios ricos, que nunca serão obrigados a repartir nada, o que torna esse compartilhamento de bens algo longe de qualquer garantia.
Os esquerdistas, mais sensatos e observadores da realidade, são os que defendem a parte fraca da sociedade, conhecendo muito bem o lado anti-humano do Capitalismo e sabendo muito bem que ricos só ajudam quando querem, e que poucos ricos querem realmente ajudar. Até porque se ajudassem, não seriam ricos, já que a escassez de muitos garante a fartura de poucos.
As discussões acabam sendo na verdade uma briga entre os interesses dos privilegiados e os da população carente. Os direitistas acham que os ricos tem direito a ter excesso, os esquerdistas acham que o patrimônio deve ser melhor distribuído. E aí que a briga se torna passional pois quem sofre para conquistar seus mínimos direitos nunca será direitista, a menos que seja masoquista ou muito otário.
Espero ter sido claro na explicação sobre porque as discussões sobre política acabam em briga. Os dois lados na verdade lutam pelos seus interesses (e um dos lados acredita que o outro defende uma determinada classe que não defende interesses do primeiro lado) além de que ambos acreditam que somente políticos são capazes de resolver problemas. Uma crença que deveria ter acabado, já que tanto cidadãos (que podem mudar a política, mas não se mexem para isso) quanto empresários (que mudam a política o tempo todo a seu favor e ninguém sabe) podem interferir para que políticos ajam a seu favor, dependendo de que lado estejam estes políticos.
Comentários
Postar um comentário