O falso bom mocismo ditado pelas religiões

Para a sociedade brasileira, a noção de moral é dada pela religião. Muitos acreditam ser impossível dissociar moral de suas crenças, tanto é que muita gente ainda acha que os ateus ou aqueles que simplesmente não possuem uma religião, não tem caráter, só por causa deste fato.

Não que a moral pregada pelas religiões seja ruim. Longe disso. O que acontece é que os seguidores das religiões aprendem a ser bons muito mais por exigência das religiões do que por amor ao próximo. A bondade que resulta disso não é espotânea. 

Dependendo da situação, em alguns casos, nota-se a ausência da verdadeira bondade, já que a noção de moral do seguidor de uma crença é totalmente baseada no que ele aprende através dos sacerdotes e palestrantes que lhe orientam. Quando uma situação exige uma noção de moral que foge desses crenças, aí nota-se um desaparecimento dessa bondade, fazendo o religioso, que se considera uma pessoa mais bondosa que as outras, cometer algum tipo injustiça.

Enquanto isso, conheço ateus, agnósticos e não-religiosos que são excelentes pessoas. Por não terem a religião como cabresto, podem ser bondosos com mais responsabilidade e mais amor verdadeeiro. E claro, também existem pessoas religiosas que são realmente bondosas, não pela sua crença, mas pelo amor que demonstram. Mesmo seguindo uma crença, elas são bondosas por decisã própria. Creio que estas continuariam bondosas mesmo se largassem suas crenças.

A moral, na verdade, nada tem a ver com religiosidade. Até fica melhor sem ela, mais espontânea, mais amorosa e mais consciente. As religiões, sem exceção, foram construídas através de lendas sem comprovação real, que são difiundidas como se fosse pura verdade. Quem prooriza o raciocínio, tem o direito de não seguir nenhuma religião. E com o raciocínio correto, podemos praticar a bondade com mais esmero, já que podemos pensar nas necessidades coletivas, com mais chance de acerto.

Ser bondoso é, acima de tudo o ato de enxergar o benefício coletivo. E isso ainda não foi mencionado por nenhuma das religiões, que preferem impor a bondade compulsória, sob ameaçar absurdas de castigos que nunca existem.

Dá para ser bondoso sem religião. Dá para ajudar ao próximo sem acreditar nas lendas tão defendidas pelos "grandes líderes" das religiões. Moral é acima de tudo uma responsabilidade social e a consciência de que, por não vivermos sozinhos, temos que lutar pelo bem estar de todos que nos rodeiam.

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