Ativismo social é mais caridoso que as religiões

Apesar de não ser estereotipada como forma de caridade, o ativismo social é sim um meio autêntico de desejar o benefício coletivo. Quando saímos as ruas por um motivo justo (esqueça as insanidades como "marcha disto", "marcha daquilo" e os protestos contra determinados grupos políticos), na verdade estamos cobrando das autoridades responsáveis medidas que possam trazer a qualidade de vida real a muitas pessoas.

Isso é muito mais eficiente que ficar orando para a atmosfera, esperando que amigos imaginários venham resolver os problemas como se fosse um passe de mágica. Até porque as religiões não deveriam se envolver com caridade, pois elas não possuem compromisso com a realidade e sim com a mitologia de seus dogmas absurdos. Para as religiões, a caridade e conceitos de bondade só servem para promovê-las e mantê-las ativas.

Embora não pareça muito sentimental - há quem ache que a caridade deve ser piegas - e exigir uma certa firmeza na atitude, a caridade do ativismo social tem mais capacidade de trazer resultados mais significativos do que a caridade estereotipada, esta paliativa e meramente consoladora consagrada pelas religiões.

E mesmo que o ativismo não traga resultados imediatos, se feito de uma forma adequada, insistente, com adesão maciça do maior número possível de pessoas, pode resolver os problemas a longo prazo, eliminando de vez ao invés de serem compensados com sopinhas e orações vazias.

Mas o ativismo tem que ser racional e com a finalidade de eliminar problemas com ação. Passeatas do tipo "caminhada pela paz" não passam de pura pieguice que em nada resulta, servindo apenas para que os participantes posem de bondosos diante de toda a sociedade.

Lutemos e ajamos com responsabilidade e ação. Aos oucos conseguiremos melhorar a vida de todos com caridade verdadeira que elimina problemas ao invés de servir de mero consolo.

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