Finado? Quem é finado?

Amanhã comemora-se mais um Dia de "Finados". As religiões dominantes - que mesmo em pleno século XXI ainda tentam conduzir as massas para a sua "filosofia" totalmente medieval, mantendo uma estrutura podre que insiste em se manter de pé, não acreditam na vida pós morte e com isso foi dada a esta data o nome que conhecemos.

Deus seria um idiota se criasse as almas para elas acabarem logo em seguida. Um desperdício que contraria as leis perfeitamente criadas pelo Pai Eterno. O que acaba aqui são os corpos, misto de vestes e meio de transporte que nos são úteis enquanto estamos na fase carnal da caminhada evolutiva que faz parte de nossa vida imensa.

Ninguém se acaba. Nem mesmo o corpo, que se decompõe em sucessivas reações químicas, se transformando em substâncias úteis para o ecossistema. Após a chamada "morte", vamos para outra dimensão, onde novas oportunidades e novas experiências nos aguardam, até que possamos ter condições de encarar novas reencarnações que dependendo de nosso esforço,e somente dele,  poderão se tornar cada vez manos carnais e menos dolorosas.

Importante lembrar que as religiões ainda tem a irresponsabilidade de não preparar ninguém para o além túmulo, principalmente o Movimento Espírita brasileiro, tão dogmático quanto qualquer seita ou religião, enfiando ilusões nas cabeças de seus seguidores que correm o risco de sofrer uma imensurável decepção (os sentidos, sem os corpos., são amplificados) ao chegarem do outro lado. "Nosso Lar"? Não, pura fantasia, tão real quanto o país em que vive o Mágico de Oz.

O que precisamos fazer é nos preocupar com o presente. O que veremos do outro lado vai depender do que estamos fazendo neste exato segundo. Ficar esperando pelo desencarne é perda de tempo. Construamos agora um futuro melhor, através de nossas atitudes e pensamentos. Não apenas moralmente, mas também intelectualmente. Até porque burros se decepcionam muito mais que aqueles que se esforçam para pensar.

Pensemos sobre isso e lutemos agora para que a chegada do outro lado possa ser boa. Não pensem que títulos e bens serão úteis para a nossa ida, que não serão mesmo. O que levaremos justamente é o que menos damos importância, o nosso acervo de ideias e de experiências. Com absoluta certeza é este acervo que servirá de ingresso para o que nos espera do outro lado, na nossa verdadeira vida, sem as limitações que a carne nos impõe.

Não, não seremos finados. Nada se acaba. Deus é eterno e nós, semelhantes a Ele, também somos eternos. O que deverá ser finado é a nossa ignorância, que resulta na credulidade e na teimosia em recusarmos o nosso amadurecimento espiritual.

Religiões nunca mudaram nem mudarão ninguém, pois foram todas criadas para satisfazer os interesses de seus líderes. Quem muda nossas vidas somos nós mesmos, através do discernimento e do esforço em alcançar nossos objetivos.

E somente o discernimento e o esforço garantirão o futuro mais próspero. Sem isso, orações são palavras mortas. Essas sim, finadas e fadadas ao esquecimento.

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