Deus não nos deu o cérebro para enfeitar nossa cabeça
Não sei porque as religiões tem uma implicância com a intelectualidade. Isso fazia mais sentido na Idade média e hoje é algo que nada combina com a era da informação em que nos encontramos.
As leis da ciência são as leis de Deus, pois estudamos as obras do Criador. Além disso, ele nos deu o cérebro para que possamos utilizá-lo para a nossa própria evolução, acabando com a crendice ilusória e evitando enganos e erros.
As religiões costumam ignorar a lógica, difundindo absurdos e impondo a fé cega: você é obrigado a acreditar em absurdos em troca de uma suposta salvação. Tem muita gente que tem isso como filosofia de vida, inclusive no Espiritismo brasileiro que, numa atitude mais danosa que as outras religiões, ainda traveste a fé cega em "fé raciocinada", sem conseguir mover um só neurônio cerebral.
O aumento da religiosidade da população brasileira é alarmante, pois sinaliza uma aversão ao raciocínio. Mas não deixa de ser um sintoma notado também em todos os assuntos extra-religiosos, já que em todas as suas tradicionais convicções, os brasileiros também preferem usar a crença do que a razão.
A evolução intelectual é necessária e vale dizer: a evolução moral se torna mais garantida e persistente com o raciocínio. Mesmo que a bondade seja estigmatizada como algo puramente emotiva, ela se torna mais eficiente com o raciocínio já que, após análises, conseguimos entender a importância do altruísmo e o que fazer em determinada situação para garantir o bem estar de quem nos rodeia.
Infelizmente, o Brasil dá sinais de que ainda vai continuar desprezando o intelecto, os intelectuais e tudo que for considerado intelectualizante. Ainda não aprendemos a usar o nosso maior tesouro, que ainda se encontra meio dormente dentro de nossas cabeças.
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