Não deu. A truculência venceu o diálogo. E a Educação vai perder com isso

Havíamos falado que era importante que um educador ocupasse a Presidência do Brasil para que muitos males da sociedade pudessem ser cortados pela raiz. Mas a população emburrecida preferiu eleger um representante dela, tão emburrecido quanto, para governar o país sem dialogar com opositores e desafetos, que serão tratados coo "bandidos".

Bolsonaro, candidato dos mal-informados e dos deseducados, vai (des)governar o Brasil nos próximos 4 anos, representando na prática a continuação do golpe de 2016 que foi iniciado ideologicamente três anos antes, graças a uma intensa campanha difamatória contra as forças progressistas que atrapalhavam os planos gananciosos de quem queria roubar o petróleo das camadas de pré-sal.

É mais do que óbvio que, se a população brasileira fosse melhor educada, e não apenas escolarizada, Bolsonaro teria recebido uma quantidade de votos muitíssimo inferior aos que garantiram a sua vitória. Nem teria chegado ao segundo turno. 

Uma parcela da população que odeia raciocinar, apesar de se achar mais inteligente que as outras, ignorou a lógica e aceitou numa boa mentiras delirantes comprovadamente falsas sobre o adversário, levando ao planalto o político mais ignorante que já existiu no Brasil. Ignorante, mas estigmatizado como "valente", pronto a resolver na porrada o que seria facilmente resolvido com um diálogo respeitoso e inteligente.

Com medidas que pretendem prejudicar a população, eliminar a soberania nacional e arruinar de vez a economia, Bolsonaro pretende proteger os irracionais dogmas cristãos e além do moralismo de forças retrógradas que sonham com a volta da Idade Média, em um país que só exista para os apoiadores do presidente recém-eleito.

A irresponsabilidade de eleitores indispostos a diálogos racionais e com medo de lendas infantis construídas para difamar as forças progressistas comprometidas com o desenvolvimento nacional e com o bem estar da população, acharam mais "seguro" eleger um truculento ex-militar que o sábio professor universitário para governar o país. Sinal que o povo quer ver sangue e não sabedoria.

Serão quatro anos (no mínimo - fascistas gostam de prorrogar suas gestões) de desgraça que travarão desenvolvimento do Brasil, aprisionando no velho estigma de nação sub-desenvolvida, colonizada pelo Grande Capital Internacional. 

Lideranças que prejudicarão a maior parte dos brasileiros e poderão matar outros muitos. Sinal do estrago que é capaz de fazer uma população sem a educação adequada, que vai piorar com a Escola sem Partido, que pretende eliminar o diálogo das salas de aula, transformando jovens em submissos autômatos, irrecusáveis executores das vontades das forças fascistas que tomam o poder no Brasil. 

Tristes tempos que virão para o Brasil. Quem viver, chorará.

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