Um excelente texto científico sobre a religiosidade
O site ateu "Deus, Ciência e Religião" publicou um texto extraído de um livro sobre o cérebro, que analisa de maneira científica porque existe a fé religiosa.
O texto acerta muito mais do que erra, mas comete alguns deslizes. O de achar que espiritualidade tem a ver com religiosidade (não tem - a vida espiritual nada tem a ver com fé e um dia a Física irá provar isso).
Outro deslize é o de dizer que crianças não tem fé (a religiosidade é manifestada desde cedo através da crença em amigos imaginários, super heróis e personagens fabulosos como o Papai Noel. Em me arrisco a dizer que a fé adulta é um resquício dessa crença infantil em super heróis, já que a função de Deus, santos e outras divindades possui a mesma finalidade de "salvar a humanidade".
Mas fora esses dois pequenos detalhes, o texto é excelente porque ajuda a entender porque existe a fé religiosa. Explica o porque do fato da maioria preferir acreditar em coisas sem comprovação real. Chega a comparar o vício de certas drogas como o LSD a religiosidade e o que as autoridades pretendem ao estimular a fé religiosa.
Aqui está um trecho do tal texto, publicado no referido site. Para continuar a leitura clique no links abaixo dele. Vale a pena ler integralmente, com a máxima atenção.
A Religião Sob a Ótica da Psicologia Evolutiva e da Neurociência
Por D. F. Swaab e Jane Hedley-Prole - We Are Our Brains: A Neurobiography of the Brain, from the Womb to Alzheimer's
A pergunta mais interessante sobre a religião não é se Deus existe, mas por que tantas pessoas são religiosas. Há cerca de 10 mil diferentes religiões, e cada uma delas está convencida de que só há uma verdade, da qual é a detentora.
Odiar pessoas de uma fé diferente parece ser parte da crença. Por volta de 1500, o reformador da igreja Martinho Lutero descreveu os judeus como uma "raça de víboras". Ao longo dos séculos, o ódio cristão dos judeus levou aos pogroms e, finalmente, tornou possível o Holocausto. Em 1947, mais de um milhão de pessoas foram abatidas quando a Índia britânica foi dividida em duas, uma para hindus e outra, o Paquistão, para muçulmanos. O ódio inter-religioso não tem diminuído. Desde 2.000, 43% das guerras civis têm sido de natureza religiosa.
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