As melhores pessoas não se encontram nas religiões. Se encontram na Ciência

É estigmatizado de maneira arraigada na sociedade, que a bondade depende de religiosidade. Nada a ver. Na verdade a bondade vem da lembrança de que vivemos em grupo e de que todos os integrantes desse grupo mereçam vivem bem, com qualidade de vida, suprindo todas as suas necessidades.

Mas como para muita gente (muita mesmo!) bondade e religião ainda não foram separadas, essa mesma parcela da sociedade entendeu que nas religiões é onde se encontram as pessoas mais bondosas, tidas como "mais evoluídas" da humanidade. Um grave engano.

Na verdade essa gente pensa desta forma porque acha que a bondade não precisa do intelecto, e/ou o intelecto está automaticamente embutido nessa bondade estereotipada. Não, não, não! O intelecto é extremamente importante e é justamente o intelecto que reforça o altruísmo, criando uma verdadeiro bondade, mais responsável, mais racional e com capacidade de resolver os problemas de modo bem ais eficiente do que a caridade conhecida por muitos.

E por isso mesmo, acreditem se quiser: se quiserem encontrar gente evoluída, disposta a melhorar a sociedade como um todo, vão encontrar entre os cientistas e filósofos, e não entre os religiosos. 

Claro que nem todos os cientistas desenvolveram o altruísmo. Mas tenho a segurança de dizer que estes não desenvolveram totalmente o intelecto, pois percebi que o intelecto adquirido de forma adequada contém sim a dose de altruísmo necessária para uma verdadeira atitude de altruísmo , aquela que muda, transforma, elimina os problemas. 

A caridade defendida pelas religiões é frouxa, paliativa e tem demonstrada pouco eficaz na sua capacidade de oferecer bem estar aos mais carentes. É na verdade uma espécie de calmante para que a pessoa carente suporte o problema que não será resolvido. Um verdadeiro ato de inércia, de comodismo que tem mantido o mundo exatamente como há 2000 anos, com pouquíssimas mudanças na maneira de como enxergamos a solidariedade.

E mais: os intelectuais ajudam-nos a pensar, divulgando alertas sobre os erros que estão ao nosso redor e propondo soluções reais, que realmente acabem com os problemas. Mas esse tipo de caridade ainda não considerada como tal porque há muita gente que se beneficia com o assistencialismo parasita que cria uma dependência doentia entre beneficiado e beneficiador, gerando lucros financeiros e muito prestígio social a quem se assume "tutor" de alguma alma carente. 

O que não acontece com a maioria dos cientistas, muitos até desconfiados desse tipo de altruísmo frouxo. Cientistas estão muito bem ocupados em oferecer melhorias reais às populações e com isso desenvolvem um senso de observação que é bastante ausente na maioria esmagadora dos religiosos. Um senso que é indispensável para um ato de caridade realmente eficiente.

A bondade precisa do intelecto. Sem o senso de observação que só o intelecto pode oferecer, a bondade se comporta como uma cabana construída sobre uma areia movediça. Pensem nisso.

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