Querem profundidade? Ou querem que eu enrole?

Voltando a polêmica iniciada quando eu divulguei este texto em uma comunidade de Espiritismo no Facebook, que escrevi sem maiores pretensões, só para estimular o debate e mostrar que cada encarnação é uma só, para tentar esclarecer isso.

Um dos questionamentos de quem reclamou do texto indicado é que ele carecia de profundidade. Sinceramente não entendi a reclamação, pois creio que o tema exposto não precisava de grandes aprofundamentos. Aliás, eu fui direto, claro, sem enrolar e tentando atingir os mais leigos no assunto, com uma linguagem informal (que eles não gostaram) e descontraidamente crítica.

Será que eles, acostumados com livros e mais livros, palestras e mais palestras, cheias de formalismos, rebuscamento, prolixidade, para dizer pouquíssima coisa, esperavam também que eu entrasse na onda divaldista de enrolar para falar algo que poderia ser dito com poucas palavras?

Creio que fiz o correto. O tema relacionado não precisava de muita coisa para ser dita. Bastava dizer que cada reencarnação é uma só e que cada caso é um caso. Vai depender da vida de cada um. O que falar mais sobre isso?

Um dos grandes erros desse "Espiritismo" a brasileira que está aí é falar muito sobre o que não se sabe. Eu evitei isso. Para que eu pudesse satisfazer a "profundidade" exigida pelos reclamantes, eu teria que repetir esse erro, escrevendo muito sobre o que eu não sei, o que iria invalidar o meu questionamento sobre os erros dessa forma deturpada do Espiritismo. De que adianta criticar se cometesse o mesmo erro?

Que tipo profundidade eles querem que haja em meu texto? Não posso falar sobre outras encarnações. Não me lembro das vidas passadas e não faço a menor ideia do que seja as vidas futuras. Fui correto em não me aprofundar, pois aprofundando estaria sendo pedante e enrolador.

Esses caras devem estar muito acostumados com os trocentos workshops e zerentos livros que se lançam só para dizer "ame seu próximo", de maneira rebuscada e prolixa para mostrar uma falsa racionalidade que de fato é inexistente.

É triste, mas muita gente ainda quer ficar presa nessa forma deturpada, mesmo questionando alguns aspectos. Não adianta criticarmos sem ter o espírito de ruptura. E para romper, temos que questionar, mesmo que duramente. Mas manter um e outro aspecto, como querem ainda alguns espíritas, não se muda nada, mantendo uma faísca do erro acesa pronta para virar chama a qualquer momento. E continuaremos com as enrolações pseudo-científicas que estragam tanto a compreensão do Espiritismo, emperrando a evolução intelectual da humanidade.

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