Pronto. Já temos Irmã Dulce. Então para quê continuar idolatrando o charlatão Chico Xavier?

Ficamos pensando e discutindo e chegamos a conclusão de que a teimosa e fanática idolatria ao charlatão Chico Xavier, que estimula iniciativas cada vez mais sofisticadas (e alucinadas) de tentar provar o improvável, tem origem na obsessão de católicos apóstatas de ter um santo brasileiro, misturando ufanismo e fundamentalismo religioso em uma só atitude.

Mas agora, com a Irmã Dulce, esta sim, uma verdadeira caridosa, com resultados comprovados e atitude realmente combativa contra as desigualdades, oficialmente canonizada, temos agora a nossa autêntica santa brasileira. Não precisamos mais cultuar um farsante para satisfazer a nossa tara religiosa.

A sua mediunidade sempre foi contestada, através de inúmeros graves erros contidos em mensagens e obras, confirmados como tais, o que mostra que ele nunca entrou em contato com planos superiores. Em caso da mediunidade ter sido verdadeira, o que não é fato comprovado, todos os espíritos que contactaram Xavier eram de mentirosos e de zombeteiros, o que não deixa de diminuir a importância do enganador mineiro.

Além disso, a caridade atribuída ao "médium", que serve frequentemente de escudo para protegê-lo de inevitáveis críticas, nunca deu resultado prático. A qualidade de vida dos moradores de Uberaba e Pedro Leopoldo só piora, o que significa que o "bondoso Xavier" não mexeu um dedo para deixar algum legado de altruísmo, como no caso de Dulce, que realmente deixou obras para continuarem a ser feitas. 

Um detalhe importante é nunca esquecer que Chico Xavier era seguidor da medieval Teologia do Sofrimento (aquela que pede para agradecermos as desgraças ocorridas e seus danos irreversíveis), também defendida por Madre Teresa de Calcutá, que jogou pobres em valas imundas a que se reduziram suas "casas de caridade" para depois sair viajando com Ronald Reagan e vários ditadores capitalistas, mas foi canonizada pela "generosidade" de dar dinheiro ao Vaticano, enriquecendo sacerdotes gananciosos.

Xavier sempre escreveu mensagens de estímulo a aceitação do sofrimento e sua caridade nunca foi além ao que fazem ONGs ligadas a instituições capitalistas. Apesar disto, Xavier ainda é ídolo das esquerdas ingênuas, que tentam  distorcer fatos através de fake news e pensamentos desejosos para tentar eliminar da biografia do "médium" fatos que comprovem seu direitismo e sua defesa da Teologia do Sofrimento, explícita em suas obras e em frases atribuídas a ele e seus "espíritos".

Mas com a Irmã Dulce canonizada, ela que realmente deixou um legado de caridade prática e não meramente teórica, não precisamos mais cultuar um charlatão para satisfazer a nossa obsessão em ter um santo brasileiro. Fiquemos felizes por Irmã Dulce e seu exemplo de verdadeiro altruísmo, cujos resultados não somente são vistos até hoje como continuam a serem praticados, sempre gerando resultados admiráveis.

Quanto a Chico Xavier: ele serviu apenas para satisfazer as obsessões de fiéis alucinados e loucos para ter um brasileiro em cima do altar. Agora, resta apenas descartar de uma vez por todas Chico Xavier, como fazem os empresários capitalistas diante de um funcionário que se mostre incompetente e improdutivo. Não precisamos mais deste charlatão enganador e suas ilusões doutrinárias.

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