Evangélicos doidos: "cura gay" e gospel nas rádios

O golpe tem dado coragem para forças conservadoras se arreganharem. Vários cidadãos e personalidades que segue o direitismo ou simplesmente apoiam tem encontrado oportunidade para impor sandices e atrocidades que tem como objetivo reduzir ou eliminar direitos de pessoas que eles julgam ser seus opositores. Dois episódios recentes acrescentam mais atrocidades a este repertório medonho do neo-conservadorismo.

Um é a decisão de um juiz, Waldemar Cláudio de Carvalho, de autorizar psicólogos a iniciar o tratamento da cura da homossexualidade. Sabe-se que esta é uma causa conservadora, sobretudo de evangélicos. Não fomos informados se o citado juiz é evangélico, mas sabemos que existe evangélicos entre os juízes, como o carioca Marcelo Bretas.

Outro episódio é a iniciativa do Pastor Franklin Lima, que votou pela destituição de Dilma Rousseff, de obrigar todas as rádios a tocar música religiosa. A recusa em tocar seria punida com multa e com a suspensão da concessão. Lima não definiu o que é música religiosa, mas como ele é ligado ao exótico bispo Waldomiro Santiago, é de se imaginar que tais músicas sejam aquelas pasmaceiras gospel que na verdade são cópias do pop americano com letras de louvor em português.

Em ambos os casos, os defensores argumentam respeito à família e à tradição, como se isso contribuísse para a melhoria da sociedade. Sabe-se que tanto o juiz Waldermar como o pastor-deputado Franklin fazem parte de um grupo interessado em vender o Brasil e deixar a sociedade em plena miséria para baratear os custos para as grandes corporações. Obviamente, o pastor Franklin deve ter apoiado a decisão do juiz, se não foi ele mesmo que reivindicou a causa.

Tempos difíceis em que um bando de intrometidos quer retroceder o país aos fracassados valores da Idade Média, em pleno século XXI. Gente que odeia progresso. Jesus deve estar bem decepcionado com esses dois aí.

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