Religião é resquício da infância

Os adultos nunca admitem, mas não são totalmente amadurecidos. Na verdade mantém muitos traços da infância, que as regras sociais toleram como coisas de adultos. Claro que ninguém brinca de carrinho ou boneca ou fica pulando amarelinha. Mas algumas coisas tipicamente infantis continuam sendo feitas. Uma delas é a religiosidade.

Sim, a religiosidade é um resquício da infância. É o nosso lado infantil ainda sendo manifestado. Separarmos para pensar e observar melhor, chegaremos a conclusão que a religiosidade tem muitas características tipicas da infância. É uma prova de que ainda não estamos suficientemente maduros e ainda sem o preparo adequado para resolver problemas e para estimular o desenvolvimento de nossa sociedade.

A religiosidade tem muitas características do comportamento típico da crianças. A listar:

- A crença em amigos imaginários;
- A necessidade de uma proteção e de uma liderança superiores;
- Confiança cega em lideranças que se apresentem como "bondosas";
- O fascínio por estórias fabulosas e cheias de pompa;
- A crença que problemas complexos se resolverão com extrema facilidade;
- A aceitação convicta de ideias e fatos sem sentido;
- A esperança em uma felicidade que não faz parte do tempo presente;
- A vontade de cumprir as ordens dadas pelos amigos imaginários;
- Revolta quando questionados sobre a sua religiosidade;
- Teimosia em não admitir o ridículo de se crer em algo sem comprovação real.

Com absoluta certeza, a religiosidade é um sintoma de que a humanidade ainda é bem atrasada e ainda se encontra na infância coletiva.Apesar de seus defensores alegarem que "está na biologia" a crença em forças superiores, fatos comprovam que a religiosidade é tipicamente infantil e que o amadurecimento nos fará ateus, por sabem que fé é credulidade e que não podemos acreditar naquilo que não pode ser comprovado.

Não é coincidência que pessoas mais racionais como cientistas e filósofos sérios sejam ateus. Eles sabem muito bem que boa parte dos dogmas surgiram através de mentiras criadas por homens dispostos a usá-los como forma de poder e influência, explorando a fé cega de incautos que ingenuamente farão as vontades de suas lideranças, acreditando ser estes enviados das divindades em que acreditam. Quem é realmente sábio não cai nas ciladas criadas pelas religiões.

As religiões tem lucrado muito enganando as pessoas e a confiança nelas tem muita semelhança a confiança que as crianças depositam no "homem do saco" que oferece doces. Temos sempre que tomar cuidado com isso, pois é mais que provado que a religiosidade tem causado um enorme estrago na sociedade desestimulando a racionalidade e preservando problemas, compensados com promessas de uma felicidade futura que nunca chega.

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