Historiador: Jesus não existiu e cristianismo tem sido uma catástrofe

OBS: É um assunto controverso que poderá irritar todos aqueles que tem na religião a sua maior zona de conforto. Particularmente, eu acredito na existência de Jesus (ou de alguém similar) porque acho que num mundo atrasado ninguém iria inventar uma personalidade com o caráter e o nível intelectual tão audaciosos como os atribuídos ao Cristo.

Mas como duvidar é o melhor caminho para se chegar a verdade, prefiro deixar minhas crenças em estado beta e procurar ler mais e me informar. O próprio Espiritolicismo lançou muitas obras com versões bem fantasiosas da história de Jesus, muitas com pontos de vista bastante irracionais.

Além disso, a obra utilizada pelo historiador Joseph Atwill para confrontar com o Novo Testamento é de um outro historiador, Flávio Josefo, do século I, o mesmo século que segundo a crença, viveu Jesus Cristo. Atwill comparou a narrativa da suposta vida de Cristo com o livro de Josefo, não para tirar conclusões, mas para estimular uma reflexão e verificar que o mito de Cristo é falso. 

Existente ou não, o que tenho a certeza é de que o Jesus das religiões é realmente fictício. Se Jesus realmente tivesse existido, ele seria completamente diferente do narrado pelas religiões. Cabe a lógica e ao bom senso e não à fé infantil (Atwill se esqueceu de dizer que a alienação gerada pela fé cega é um dos danos causados por este falso Cristianismo criado pelas religiões), separar o que é fato do que é verdade no mito de Jesus Cristo, considerado por muitos, o homem mais evoluído que já esteve em nosso planeta, a ponto de ser confundido com o próprio Deus, por causa de sua moral e intelecto de impressionante superioridade.

Historiador: Jesus não existiu e cristianismo tem sido uma catástrofe

Texto e Foto: Patrícia Dantas / Especial para Terra

Às vésperas de sua palestra Covert Messiah em Londres neste sábado, o pesquisador americano Joseph Atwill foi muito além de suas recentes afirmações de que a figura de Jesus Cristo é uma completa fabricação da aristocracia romana. Em entrevista exclusiva ao Terra, Atwill, 64 anos, disse que o cristianismo foi inventado durante o Império Romano para controlar as massas e, até hoje, só causou danos à sociedade.

"Acho que o cristianismo tem sido uma catástrofe. Se você olhar na história, ele criou a Idade das Trevas, as Cruzadas foram uma desgraça absoluta e a Inquisição também foi uma abominação moral. Se você observar o século 20, as nações cristãs massacraram umas às outras, com mais de 120 milhões de pessoas morrendo em guerras. Acredito que as pessoas não deveriam ter medo de um mundo sem cristianismo fazendo o papel de uma força moral maior, porque observando eventos anteriores, o cristianismo não foi bem sucedido no passado", disse.​

Apesar de tocar em um assunto polêmico como religião, Joseph Atwill ainda revelou que não se intimida com as críticas ao seu trabalho. "O que fiz foi colocar dois livros, A Guerra Judaica, de Flávio Josefo, escrito no século I, e o Novo Testamento, lado a lado e tracei paralelos entre eles. Essa análise pode ser feita por qualquer pessoa com senso comum. As evidências falam por si só. Ao comparar os textos, cada indivíduo pode tirar suas próprias conclusões", acrescentou Joseph, que explica essa série de coincidências em seu livro Caesar’s Messiah (O Messias de César, em tradução livre).

Praticante de budismo, Joseph Atwill acrescentou que não acredita nem desacredita em Deus e que seu intuito é fazer com que as pessoas tenham suas experiências baseadas na verdade.

“Não sou ateu. Eu simplesmente estou tentando encontrar a verdade. Estou aberto à questão de Deus e procurando uma resposta. Uma das razões pelas quais quero saber a verdade sobre o Novo Testamento é o fato de que é uma pergunta que tenho curiosidade para saber a resposta, assim como todo mundo. Não tenho boas respostas, não sou um líder espiritual, só tento meu melhor”.

(Leia a entrevista completa neste link).

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