Falta de estudos de paletrantes ajudam a difundir besteiras e mentiras
Não é raro ver em centros espíritas alguns palestrantes convidados chegarem meio às pressas para as palestras, vindo de algum lugar, para falar do tema proposto. Os fiéis (no movimento espírita brasileiro esse termo é muitíssimo adequado), acreditam que o palestrante se preparou para realizar a palestra, quando na verdade, não teve tempo para se sentar e estudar para tal, se limitando a falar sobre o que acredita.
Realmente há uma falta de estudos sérios na doutrina, transformando cada palestra num sermão sobre paz, amor, esperança e caridade, muito similar ao que já é feito na Igreja Católica, com ausência total de questões científicas e análise profunda de qualquer ideia. As palestras servem mais para difundir que já se acredita - de falso - na versão brasileira da doutrina, sem qualquer tentativa de estímulo à evolução espiritual de quem assiste.
O que os brasileiros não sabem é que a evolução espiritual nunca deve se limitar ao aspecto moral, tendo que incluir - prioritariamente, o aspecto intelectual. Aliás, a moral se torna mais sólida com o desenvolvimento do intelecto, caso contrário fica frouxa e com a necessidade de se recorrer a ela o tempo todo, para "reforçar" o pensamento.
Não vejo nada de científico no movimento espírita brasileiro, embora seus seguidores gostem de usar a palavra "ciência" para legitimar tudo aquilo que é acreditado através da fé cega. As palestras, ao meu ver, nada tem de instrutivas e me parecem um desfile de catecismos que estagnam a doutrina e a evolução espiritual de seus fiéis, que se decepcionarão com o pós-morte, tendo que reencarnar em condições difíceis para poder desenvolver o seu intelecto.
Estamos perdendo grandes oportunidades de crescimento. Uma pena tudo permanecer assim.
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