Comentário do Papa Francisco a favor dos homo-afetivos fortalece Catolicismo
Se por um lado, a posição do Papa representa a posição de uma pessoa influente, com poder de convencimento, capaz de tornar uma causa relevante para a opinião pública, por outro, se trata de uma liderança religiosa, a maior autoridade da Igreja Católica Romana.
O que isso tem de ruim é que adia bastante para um longo prazo o fim das religiões. A aversão a pontos de vista progressistas poderia desmoralizar o Catolicismo, criando uma apostasia que devolveria a humanidade ao mundo real, divorciando-a de dogmas absurdos defendidos pelas igrejas.
O apoio do Papa aos LGBTs representa a possibilidade de recuperação de prestígio do Catolicismo em relação a opinião pública, com possibilidade de conversão de vários homo-afetivos à citada religião. Ou seja, teremos a adesão de muitos gays ao Catolicismo.
Percebendo a evolução do Catolicismo, a opinião pública passaria a respeitar a religião, entendendo que ela acompanhou a "evolução" da humanidade, fazendo com que a opinião pública não se oponha à religiosidade, mantendo-a firme, forte e influente.
Isso atrapalharia o processo de evolução da humanidade, que largaria a duvidosa fé em prol da racionalidade, pois fortes, as religiões continuariam a fazer as cabeças de muitas pessoas para pensar menos e acreditar mais, aceitando dogmas absurdos e a ideia de que o universo todo pertence a uma só pessoa, que todos chamam de "Deus".
Mesmo que a declaração beneficie os homo-afetivos, tentando impedir com isso a perseguição e as limitações para quem ama pessoas do mesmo gênero, a iniciativa pode representar a perpetuação das religiões no comando da humanidade, mantendo muitos problemas que existem até hoje por causa da troca da racionalidade pela fé.
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