Leitinho de Bolsonaro pode aumentar preconceito dos esquerdistas contra pessoas pacatas
Para começar este texto, é preciso definir o que é vida pacata: uma vida tranquila, calma, sem problemas, longe do consumo de álcool (que altera o cérebro mesmo, em quantidade moderada - se não alterasse, ninguém beberia) e longe de lugares barulhentos, agitados e de situações que possam resultar em violência ou enlouquecimento.
Um dos símbolos de uma vida pacata é o leite. Mas infelizmente, o leite se revelou também como um símbolo nazista, já que simboliza a brancura da raça ariana. Várias manifestações fascistas e nazistas fazem apologia ao consumo do leite, que como falei, é também símbolo de uma vida pacata, saudável, tranquila e saborosa.
Mas o que acontecerá com o consumo de leite após o episódio em que Jair Bolsonaro repete o gesto como exaltação nazista? Esquerdistas, que já não consumiam leite por ser de origem animal (o esquerdismo brasileiro apoia o veganismo), vão criar uma espécie de "criminalização" do consumo de leite, gerando uma série de preconceitos contra quem prefere este tipo de bebida?
Outra coisa a lembrar que esquerdistas brasileiros não são muito chegados a uma vida pacata, sendo coisa de gente que odeia a vida social. Vida social é no meio de muita gente, de barulho. Alegria se manifesta gritando. Alegria não vem da alma, vem do copo de uma cerveja bem gelada. Aliás, será que as esquerdas vão colocar a cerveja como contraponto ao leite?
Sim, porque, apesar de um das primeiras manifestações nazistas terem começado em uma cervejaria (o Putsch da cervejaria), o fato de ter sido num lugar assim foi subestimado, favorecendo o fato da cerveja se tornar uma bebida típica de esquerdistas, pelo menos no Brasil.
São muitas as manifestações pró-cerveja em portais e vídeos de esquerda. Lula, inclusive é frequentemente rotulado de forma pejorativa de "cachaceiro" (que passa uma imagem de irresponsabilidade), pois é um consumidor relativamente assíduo do famoso liquido de cor amarela de gosto ruim, mas de avassaladora capacidade de sociabilização, já que se tornou uma rígida regra social sine qua non.
Será mais uma apunhalada às pessoas que preferem uma vida tranquila, longe das agitações, infelizmente rotuladas de "fascistas", graças ao esterótipo dos celibatários involuntários, homens que por terem gostos e hábitos mais pacatos, encontram dificuldade de sociabilização em uma sociedade que acha normal se enlouquecer durante os momentos de descontração?
Este preconceito dos esquerdistas contra quem gosta de vida pacata, contra quem recusa a sacralizada vida noturna dos bares e boates cheias de bêbados, acaba de ser fortalecido através da associação do consumo de leite ao nazismo.
Para as esquerdas, bom mesmo é se embriagar com bebidas alcoólicas e fumar muita maconha. Esse negócio de vida pacata, para as esquerdas, não está com nada. Legal mesmo é enlouquecer, pular, gritar, voar, sair do mundo real. No lazer, o bom mesmo é assumir um pouco de "saudável" loucura, já que "ninguém deve ficar sério o tempo todo".
É mas essa falta de seriedade elegeu Bolsonaro. O que acham disso, esquerdistas?
Comentários
Postar um comentário