Fiéis cantam músicas de louvor em supermercado no Rio de Janeiro

Um fato inusitado aconteceu recentemente em um supermercado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Fiéis vindos de uma igreja próxima entoaram, em coro, canções de louvor em um supermercado no bairro da Freguesia, na região de Jacarepaguá. O canto foi estridente e incomodou quem não fazia parte do coral. Um ato de explícito fanatismo religioso.

O supermercado em questão, pertence a rede Mundial e estava bem movimentada na ocasião. A filial se situa numa região cheia de igrejas e aconteceu em horário posterior ao que acostuma acontecer cultos. Segundo um locutor que costuma anunciar promoções, era a primeira vez que ele presenciava o fato, apesar de costumar acontecer fatos estranhos na filial como um pedido de casamento.

O mesmo locutor supôs que o motivo de clientes estarem cantando músicas de louvor não seria religioso, mas um apelo para a paz (??!!), por ser o mesmo local, reduto de muitos casos de violência: "Acho que elas apoiaram e louvaram não por serem todas elas cristãs, mas porque o bairro, neste momento, está precisando de paz”. Então tá. 

Como se cantando canções religiosas, a violência, resultante da insistente ganância humana e da perpetuação das injustiças sociais, pudesse ser extinta. Como se não fossem os evangélicos, eles mesmos violentos. Experimente se assumir como ateu diante deles e espere a reação. Se sair vivo desta será uma vitória.

Sinceramente, notamos que a religiosidade cresce no Brasil, na contramão das sociedades mais evoluídas, que começam a abolir a religiosidade. Lá, igrejas fecham as portas e livrarias e bibliotecas se multiplicam. Aqui acontece ao contrário. Livrarias fecham e novas igrejas não param de surgir.

O resultado é o povo brasileiro ser uma população que não sabe resolver problemas e definem as coisas através do achismo, já que utilizam a fé no lugar da razão. Parece que para elas, o cérebro não é um computador natural, mas uma espécie de repolho para pesar e equilibrar a cabeça.

Por isso que o Brasil está assim, sem perspectiva de desenvolvimento...