As mentiras boas que as religiões contam

Infelizmente, as pessoas ignoram que as religiões não passam de mitologias fantásticas que deveriam servir mais para distrair do que regular a realidade.

Mal sabem os seguidores das religiões que era muito comum inventar estórias e lendas para se explicar algo ou transmitir uma lição. E nada perfeito, pois na Idade Antiga a humanidade ainda era bem brutal, ainda com evidentes caraterísticas primitivas. Mentir era algo bem comum, pois a humanidade ainda brutal era incapaz de analisar se algo é verdadeiro ou não.

Curioso que, no caso dos cristãos, a "lei" Não Mentir, não aparece nos Dez Mandamentos, o que deixa claro que mentir não é pecado. A mentira tem sido um excelente instrumento das lideranças religiosas que, para manter as suas crenças, era necessário inventar justificativas para que seguidores sejam influenciados com facilidade.

A mentira sempre foi a base para qualquer religião. É a única forma de tentar legitimar um monte de lendas absurdas e sem sentido que seriam facilmente desmentidas pela lógica e pelo bom senso.

Algumas religiões, como o "Espiritismo" brasileiro, a Cientologia e as ideologias Criacionistas, chegam a apelar para a ciência para tentar legitimar (comprovar seria impossível) deforma superficial alguns dogmas sem sentido. Uma picaretagem que tem como objetivo usar a ciência para forjar veracidade em pontos absurdos e contraditórios, se aproveitando da incapacidade e/ou desinteresse dos fiéis em analisar o que está sendo posto diante deles.

Mentir é muito bom para as religiões. Era muito comum no passado (e também no presente), forjar divindade de teses e personalidades para aumentar a sua credibilidade. Faraós se consideravam deuses vivos e por isso toda decisão vinda deles, por mais cruel que seja, tinha que ser aceita. O próprio Moisés teve que inventar que os Dez Mandamentos (mesquinhas demais para ser ditadas por uma Divindade Extrema como o Deus cristão) foram entregues por Deus para que pudesse atrair atenção e obediência.

A divinização de coisas, regras e personalidades são muito eficientes no objetivo de hipnotizar as massas. Para isso deve-se lançar mão de muitas mentiras, já que a própria ideia de existência de divindades é um comprovado absurdo.

Muitos dos livros religiosos usam a linguagem tipica dos contos de fadas, que são bastante ficcionais. São mentiras doces que poderiam muito bem ser levadas na brincadeira, como um lazer relaxante para se usufruir em momentos de descanso. Mas ao invés disso, fiéis, carentes de alguma liderança que as represente, tomam esses livros como verdadeira constituições legislativas, servindo de fonte de graves erros que acabam desestimulando a racionalidade e o respeito pelo outro.

Seria muito bom que as pessoa encarassem as religiões como meras mentiras e tirar delas a função de reguladoras da moral e dos bons costumes. A lógica e o bom senso possuem muito mais condições de nos estimular a ser bons e corretos do que um amontoado de lendas sem pé nem cabeça.

Devemos sempre verificar tudo que nos chega aos olhos e ouvidos para que não criemos um grande repertório de equívocos que há milênios vem trazendo inúmeros danos a sociedade que ainda elege a religiosidade como sua legisladora máxima, perpetuando todos os erros e danos que deveríamos ter livrado há muitíssimo tempo.

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